COVID-19

Ministério da Saúde quer saber como anda a saúde mental do brasileiro

Quem quiser participar, basta responder o questionário online. O objetivo é rastrear a existência de depressão, ansiedade e estresse na população brasileira devido à pandemia da COVID-19

- Ascom SE/UNA-SUS



Com o intuito de avaliar o impacto da pandemia da COVID-19 na saúde mental do brasileiro, o Ministério da Saúde disponibilizou um questionário online para as pessoas responderem como se sentem diante de todo o processo que envolve o enfrentamento da pandemia. O objetivo é rastrear a existência de depressão, ansiedade e estresse na população brasileira e, posteriormente, subsidiar políticas públicas nas unidades de atenção psicossocial.

O questionário está disponível neste link até o dia 15 de maio. A primeira parte consiste em um questionário sociodemográfico, seguida de instrumentos de avaliação da saúde mental. O preenchimento leva em torno de 15 minutos. “Essa investigação trata-se de um rastreio dos principais transtornos mentais, que podem surgir em indivíduos, diante do cenário da pandemia mundial e, neste momento, em que muitos se encontram em distanciamento social. Estamos utilizando um questionário estruturado, com instrumentos validados no Brasil para detecção de ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático”, explica a coordenadora de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, Maria Dilma Teodoro.

O questionário pode ser respondido por qualquer pessoa, mas também é objetivo da pesquisa avaliar a incidência de Transtorno de Estresse Pós-traumático entre os profissionais de saúde durante a pandemia de COVID-19. Por isso, a pesquisa também é voltada a esse público. As próximas etapas da pesquisa incluem a verificação das alterações nos hábitos da população que possam afetar a saúde mental e avaliar a evolução destes transtornos.

Toda informação será recolhida e tratada de forma codificada e confidencial. Não haverá qualquer divulgação ou comunicação de resultados individuais. Os dados recolhidos serão exclusivamente utilizados para este estudo, não sendo repassados nem divulgados para outras instituições. Apenas os investigadores envolvidos no projeto terão acesso aos seus dados e estão obrigados e sigilo profissional. Todos os contatos serão feitos em ambiente de privacidade.

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Por Tinna Oliveira, da Agência Saúde
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