Institucional

Metaverso e inteligência artificial na EaD é tema de debate no 30º Encontro da Rede UNA-SUS

Destacando o potencial dessas ferramentas, os debates enfatizam a necessidade de uma abordagem crítica na utilização dessas tecnologias.

- Ascom SE/UNA-SUS



Nessa sexta-feira (24), o 30º Encontro Nacional da Rede UNA-SUS promoveu o debate sobre Metaverso e inteligência artificial na EaD: implicações pedagógicas e éticas. O painel temático contou com a presença do Prof. Dr. Silvio César Cazella, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFSCPA) e o professor Alisson de Oliveira Campos, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). A mediação foi realizada pela consultora da Secretaria Executiva da UNA-SUS, Lina Barreto.

Organizado pela Fiocruz Mato Grosso do Sul, o evento acontece de 22 a 24 de novembro, em Campo Grande/MS, sob o tema “Educação Permanente: Desafios contemporâneos e contribuições da Rede UNA-SUS para a qualificação em saúde”.

O Professor Sílvio destacou que o Metaverso oferece a capacidade de construir um mundo virtual em que seres humanos interagem uns com os outros por meio de avatares, em um espaço tridimensional. Na educação a distância, possibilita a criação ambientes como laboratórios e a criação de personas em avatares para a participação em congressos e aulas, por exemplo. O metaverso também pode contar com realidade aumentada, mista e virtual. Em uma aula sobre anatomia, por exemplo, o aluno pode utilizar a realidade aumentada para visualizar detalhes de um órgão.

Outro tópico do debate foi a inteligência artificial, que tem se popularizado mundialmente. No Brasil, há 24 centros que iniciaram a criação de inteligência artificial. O professor Alisson abordou o tema, trazendo exemplos de como a IA pode ser utilizada quanto na saúde quanto na educação. “A inteligência artificial traz soluções tecnológicas para que computadores realizem atividades inteligentes”, explicou. 

No painel, também foi enfatizada a importância de utilizar essas ferramentas de maneira crítica, reconhecendo que elas não garantem resultados perfeitos. “Precisamos ter um cuidado de desmistificar a tecnologia, que jamais irá substituir os professores. Temos que usá-la e aprender com ela”, afirmou a mediadora Lina. “É preciso pensar sobre os desafios, possibilidades e usos éticos dessas tecnologias, especialmente na saúde e na educação”, alertou Silvio.



Fonte: SE/UNA-SUS