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Exposição fotográfica apresenta trabalho do Mais Médicos na sede da OPAS em Washington

- Ascom SE/UNA-SUS



O programa Mais Médicos chegou a Washington, D.C., nos Estados Unidos. Quem visitar a sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) na capital norte-americana poderá conhecer o trabalho dos profissionais cubanos e brasileiros em uma exposição fotográfica inaugurada na última segunda-feira (26) para a 55ª reunião do Conselho Diretor do organismo regional — que acontece ao longo da semana.

“As fotos mostram a dedicação e compaixão dos médicos que fazem parte do programa Mais Médicos, que se esforçam diariamente para oferecer o melhor atendimento em circunstâncias difíceis e em áreas carentes do Brasil”, destacou a diretora da OPAS, Carissa F. Etienne, durante a abertura da mostra, de autoria do fotógrafo Alejandro Zambrana.

Veja as fotografias da exposição aqui.

Desde sua criação em 2013, a iniciativa fruto de uma parceria entre os governos brasileiro e cubano e a agência regional de saúde da ONU já mobilizou mais de 18 mil profissionais do Brasil e do exterior para trabalhar em mais de 4 mil municípios.

A maioria dos médicos participantes é enviada para áreas socioeconomicamente vulneráveis e remotas, bem como para as periferias das grandes cidades. Também são contemplados pelo programa os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas.

Até o momento, 63 milhões de brasileiros já foram beneficiados pela cobertura do Mais Médicos. “Desde o princípio, o programa tem se expandido e melhorado a infraestrutura das unidades de saúde, colocando rapidamente médicos cubanos nas zonas mais desfavorecidas, enquanto a formação de médicos brasileiros continua para fechar a lacuna de recursos humanos em saúde que existe no Sistema Único de Saúde do Brasil”, afirmou Etienne.

Quase dois terços dos profissionais contratados pelo Mais Médicos são cubanos. A OPAS presta assistência técnica aos países parceiros para possibilitar a vinda dos estrangeiros.

O organismo regional considera o projeto um exemplo de cooperação Sul-Sul que poderia ser replicado em outros de seus Estados-membros que também têm dificuldades para atender a todas as necessidades de saúde da população devido à falta de médicos.

Fonte: Nações Unidas

Foto: Alejandro Zambrana