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Mapa colaborativo registra experiências inovadoras de educação pelo mundo

- Claudia Bittencourt



Cada dia mais, professores e pensadores da educação defendem uma visão mais plural do ensino e de seus processos. Foi-se o tempo em que aprender era sinônimo de cadeiras enfileiradas e um professor bravo que ditava as matérias enquanto os jovens ouviam (ou não) amedrontados ou dispersos.

E para provar que a educação do mundo, na prática, está de fato se transformando e valorizar esse movimento de mudança, o argentino German Doin, 26, e a ONG Redes de Pares lançaram o Reevo, o mapa coletivo da educação alternativa, com 360 registros de experiências inusitadas.

O Reevo reúne relatos de experiências de educação formal e não-formal, de ensino superior, além de grupos de trabalho e estudo, personalidades e eventos, que podem ser buscados por enfoques como: 'progressista', 'democrático', 'holístico popular', 'etnoeducação' e 'educação fora da escola', 'método pedagógico' (Montessori, Waldorf, Reggio Emilia, Pikler) e 'tipo de gestão' (estatal, privada, social, comunitária, charter).

De acordo com seus criadores, além dos registros, o objetivo do projeto é colocar em contato organizações, escolas e pessoas interessadas nesse nesse processo transformação da educação. Como é um mapa colaborativo, as informações aparecem em diferentes línguas.

O trabalho de Doin começou em 2012, antes da criação do mapa, com o filme independente “La Educación Prohibida”. Para fazer o filme ele e sua equipe visitaram 45 experiências de educação alternativas em sete países da América Latina. Na primeira semana após o lançamento, 2 milhões de pessoas haviam assistido ao filme. Hoje, depois de três anos ele á teve cerca de 10 milhões de visualizações pela web.

Fonte: Catraca Livre