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Drone identifica focos do mosquito Aedes aegypti em João Pessoa

- Ascom SE/UNA-SUS



A tecnologia tem sido uma grande aliada no combate ao mosquito Aedes aegypti em João Pessoa (PB). Em locais de difícil acesso como coberturas de prédios, casas fechadas e terrenos abandonados, as equipes de agentes comunitários de endemias contam com a ajuda de um drone equipado com uma câmera para monitorar os locais.

As equipes visitam os bairros e mapeiam os locais onde o acesso não é possível. Após a identificação, o funcionário da prefeitura, treinado para operar o drone, sobrevoa os terrenos e fotografa os possíveis criatórios do mosquito. O equipamento capta imagens em formato Full HD ampliando as possibilidades de identificação até de criadouros menos perceptíveis do Aedes aegypti.

A partir do registro, órgãos competentes são acionados para, por meio de liminar, conseguir o acesso dos agentes em residências fechadas ou abandonadas suspeitas de apresentar focos do mosquito. “O drone tem sido uma ferramenta muito importante no combate ao mosquito Aedes aegypti. Usamos o aparelho há aproximadamente 20 dias e já visitamos 12 bairros da cidade”, explica Silvio Ribeiro, diretor de Vigilância em Saúde de João Pessoa.

Parceria – Além da utilização da tecnologia do drone, agentes de saúde ambiental e agentes da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) estão seguindo o mesmo calendário de mapeamento, fazendo a limpeza dos terrenos baldios e orientando a população da região com recomendações para o combate do mosquito. Os agentes orientam a população a não acumular lixo nos terrenos e seguir o calendário de recolhimento de resíduos, eliminando o descarte de materiais em terrenos baldios. O lixo depositado em local impróprio pode acumular água e servir de criatório para o mosquito.

Fotos: Gilberto Firmino

Fonte: Ministério da Saúde, por Gabriela Rocha